Amortização fixa, juros compostos e parcelas decrescentes: todos esses termos parecem complexos à primeira vista, correto? Porém, vamos ensinar a você como calcular Tabela SAC sem mistérios ou enrolação.

Então, se quiser compreender os cálculos financeiros envolvendo esse sistema de amortização, continue com a leitura do texto. Aqui, mostraremos como as parcelas do método SAC tornam-se decrescentes e como são calculados os juros compostos desse processo.

Você também entenderá o que é o período de carência que envolve alguns contratos e como ele funciona. Por isso, venha com a gente ampliar seus conhecimentos sobre o universo financeiro.   

Para saber como calcular Tabela SAC, você precisa entender duas questões básicas. A primeira delas é que esse sistema trabalha com parcelas decrescentes. A segunda é que o valor da amortização é constante. Sendo assim, o que varia a cada mês é o cálculos dos juros, que vai sendo reduzido.

Porém, todos esses aspectos estão sendo explicados de forma bem detalhada nos tópicos a seguir. Inclusive, apresentamos alguns exemplos práticos para facilitar a compreensão desse sistema.

A Tabela SAC faz uso de juros compostos. Sendo assim, a cada mês que passa, a taxa é calculada em cima do débito atual e não do capital inicial.

Desse modo, suponha que você fez um financiamento de automóvel de R$30 mil e vai pagá-lo em 48 meses com taxa de 5%. Na primeira prestação, seu débito será não mais dos R$30 mil, mas de R$31.500,00 por conta dos juros.

Porém, depois de pagar a primeira parcela, que é de R$2.500,00, o valor financiado fica em R$29.000,00. A partir daí, os 5% de juros do segundo pagamento será calculado com base neste montante correspondendo a R$1.450,00. Ou seja, menor do que da primeira vez. E isso ocorre até a 48ª parcela.

Enquanto os juros vão decaindo com o tempo, o valor pago na amortização permanece o mesmo. Isso quer dizer que o capital para abater o seu débito, excluindo-se o acréscimo dos juro, é predeterminado no início da transação financeira.

Sendo assim, imagine que no exemplo anterior, a amortização foi definida em R$1.000. Então, da 1ª até a 48ª prestação, esse gasto permanecerá o mesmo. O que vai alterar é o cálculo dos juros, que se torna regressivo.

Uma das principais vantagens da amortização fixa é que você consegue quitar mais rapidamente sua dívida. Isso porque a cada mês, é existe uma quantia fixa destinada a esse abatimento, que não possui relação nenhuma com os juros.

É por conta desse sistema híbrido, que mistura juros decrescentes com amortização constante que as parcelas da Tabela SAC vão reduzindo com o tempo. Afinal, basta observar o exemplo que estamos detalhando.

Com base nele, no primeiro mês, sua prestação será de R$2.500,00 (sendo R$ 1.000 de amortização e R$ 1.500 de juros). No segundo mês, o valor já cai para R$ 2.450,00 (R$ 1.000 fixo de amortização + R$ 1.450 de juros).

Desse modo, é fácil perceber que as parcelas podem ser resumidas pela fórmula P = A + J, sendo P = parcela, A = amortização e J = juros.

Até aqui apresentamos a forma padrão de como calcular Tabela SAC com carência. E, como deu para perceber, não existe nenhum mistério nesse cálculo. Contudo, nem sempre esse método financeiro é organizado da forma citada anteriormente. Isso porque existem situações em que ele é abordado com o sistema de carência.

Explicando de modo mais simples, existe um período mínimo para que você comece a pagar as parcelas e os juros do empréstimo ou da compra realizada. Quando isso ocorre, a amortização do seu débito demora mais para ocorrer, porém você tem um gasto reduzido nos primeiros meses. O que pode ser positivo para organizar o orçamento.

Na carência para prestações, você vai pagar, inicialmente, apenas a taxa de juros, sem nenhum valor de amortização.

Sendo assim, vamos supor que você pegou um empréstimo de R$ 50 mil com taxa mensal de 10% e valor de amortização fixo em R$ 5 mil. Agora que você já sabe como calcular a Tabela SAC price, é fácil perceber que a primeira prestação seria de R$ 10 mil (R$ 5 mil da amortização + R$ 5 mil de juros). Contudo, não é isso que ocorre.

Por causa da carência, nos três primeiros meses, você pagará só os R$ 5.000,00 correspondentes aos juros. A partir do quarto mês, aí sim, a parcela passa a ser cobrada normalmente.

Na carência para prestações e juros, o processo é um pouco diferente, pois você não vai desembolsar nada durante o tempo preestabelecido no contrato.

Sendo assim, vamos manter o pensamento no mesmo do tópico anterior. Pelo prazo dos três meses definidos de carência, você não pagará nem juros nem prestação regular, começando a quitar seu débito a partir do quarto mês.

Apesar de ser atrativo inicialmente, esse sistema acaba sendo mais custoso em longo prazo. O motivo é que o débito vai se acumulando durante os meses iniciais e, consequentemente, gerando mais juros.

Sendo assim, o empréstimo inicial de R$ 50 mil transforma-se em R$ 73.205,00 depois da carência. Desse modo, a primeira prestação terá os R$ 5.000,00 fixos de amortização mais uma parcela desses juros que totalizam R$23.205,00. O valor dos juros pago na prestação vai depender do acordo elaborado junto ao credor.

Para calcular Tabela SAC, como apresentamos, vários detalhes precisam ser observado na hora de realizar qualquer transação usando esse sistema de amortização . Porém, com as explicações que demos ao longo do texto, isso será muito mais fácil.

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